Teve um tempo em que batíamos uma bola
para nos divertir, chegamos numa idade em que jogamos para divertir os outros,
o problema está justamente em não se tocar nessa realidade nem tão cruel assim,
mas, digamos óbvia. Outro dia encontrei o Madureira, ex carioca, hoje tem uma
alma, espirito e o escambau de paulistano, que me convidou para pintar na
quadra para um joguinho, algo sem compromisso, havia uma turma da antiga por
lá, ok, topei. Numa terça, de saco cheio da ausência de versos, peguei os meus
apetrechos, uma onça e me desloquei até o local. Sim, estavam alguns figuras do
passado por lá, mal a bola rolou percebi que ainda desconheciam a gorduchinha,
o pior nisso tudo, é que, quando guris botávamos os pernas de pau para fora do
jogo, agora, fica difícil, eles ajudam no rateio para pagar a mensalidade do
gramado sintético de péssima qualidade.
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