quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

o trocador, a chuva e o gaucho

No Rio o cobrador de São Paulo é trocador e se tem coisa inutil em São Paulo esta é a tal figura do cobrador, depois que implantaram por estas bandas o bilhete único a coisa ficou mais clara. Hoje saí com a velha e a bambina, a velha se perde entre luzes, normal coisa da idade e a bambina fica maravilhada com tantas luzes e nosso passeio foi todo dentro de ônibus. São Paulo é cidade que não para, se você entrar na pilha de comer um guisado as quatro da manhã vai ter um canto aberto com o guisado pronto e ponto. Mas que cidadezinha para ter neguinho branquinho estressadinho? o trocador do primeiro bumba nem olhou na minha cara e olha que eu paguei, o trocador do segundo girou a catraca que zuniu na cuca o barulho da fadiga e zuniu na minha orelha e descemos da bagaça afinal, ônibus em São Paulo é bagaça e entramos numa padoca e padoca em São Paulo é coisa fina e a chuva brotou e cheirou coisa boa uma máquina de chopp e tela plana gente, em São Paulo padoca de responsa tem tela plana e pintou aquele mar vermelho e preto nhum tremendo sol do Rio e quer saber? dane-se a fadiga desses seres, sou Flamengo, minha filha é e meu sobrinho também e veio bom chopp gelado e o dentuço sorriu e se tem coisa nessa São Paulo é gente ranzinza(não sei se é assim que se escreve ranzinza, se eu estiver errado me corrija) o cara do lado  falou que o ex gaucho não vai jogar nada, beleza, tudo bem, engoli  o gelado chopp e assoviei Sergio Sampaio eu viajei de trem.

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