Pela manhã um sorriso despertou o dia, tinha sol no céu, mas quando ele se perdeu de meus olhos entrando numa rua vizinha, senti o cinza aparecer sobre a minha cabeça. Era aquele sorriso claro branco da manhã a inspiração para a sexta feira, só que tem coisa que é de momento e não tinha pena e nem papel e a pequena poesia que pintou na cuca desapareceu com as primeiras gotas de chuva.
Não fiquei na pior afinal, já estou acostumado a perder versinhos bons entre traguinhos sórdidos ou na tentativa tola de que minha memória irá guardar cada palavrinha pensada. Lembrar de coisas passadas às vezes é fácil quando não se quer lembrar de nada, tente lembrar de algo importante agora e só vai chegar fresco para você quando tornar-se desimportante, papo de doido né não?
Ontem um velho amigo apareceu depois de muito tempo para visitar a gente, rimos de coisas passadas, do presente e bebemos e cantamos Macalé e Valter Franco, foi uma farra boa numa quinta feira, de repente lá pelas tantas a cerveja quase no fim já era madrugada de sexta feira e tentamos nos lembrar de um sinônimo para vagabundagem e ficamos tentando lembrar e nada, agora sem motivo nenhum me lembrei que a palavra que buscávamos é ociosidade.
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