quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

acontece

É grande chavão eu sei, uma virgula para Luiza e bom dia ao marido dela, gente boa esse povo,  nada a ver com chaves essas pessoas amigas, o lance é essa coisa de que certo mesmo é a morte, a tal Mega da virada é sonho que nos faz falar impropérios para o locatário, parece que rimou  não era a intenção afinal, nada mais tosco do que essas riminhas funestas, tem um chegado que faz poesia toda repleta de rimas, ele sabe que acho um puta lixo aquilo. A tarde seguia tranquila sentada numa cadeira de praia com charuto na boca, nem sol, nem lua,queria ser só tarde bebericando uma Heineken, cheia de luxo talvez, alguns pensam que o precioso liquido se restringe em Brahmas e afins, ela em meio a correria do quintal estava de boa, esperando a hora passar, toca o telefone, ela atende, escuta a voz com calma, pede um instante, traga e solta a fumaça, bebe a gelada e solta a frase de que a pessoa não está, foi viajar e não sabe quando volta e talvez somente aquele que muita gente pensa que  exista saiba por onde ela anda, desliga, volta para o assento,puxa Lurdinha e pergunta quando morreu mesmo Irene? Lurdinha que tem esse nome por causa de Tenório Cavalcanti achou que a tarde estava cachaçada de cerveja, nada pior do que estar sóbrio e acharem que você já está jogé, a tarde olhou a menina tão linda ainda virgem e tosca por guardar aquela quentura para o casamento como se homem merecesse um bem assim, aflora moça, parte para o coito não seja coitada sem saber que a parada é botar o bloco na rua, puxou a pequena e disse que o telefonema era de Daléssio, convidando Irene para aquela batida de amendoim dos hereges, não disse que ela era apenas um nome em sua agenda, melhor ficar na ilusão de que ela volte para a farra no próximo ano. 
 

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