sexta-feira, 25 de março de 2011

o mar

Ardia o sol, de vez em quando uma chuva fina acompanhada por um vento refrescava as coisas, o cara do quiosque corria para que o guarda sol não virasse sobre a mesa, em instantes o astro rei já estava absoluto brilhando sobre as nossa cucas. O fascinante mar, os seres que o habitam, as pessoas que necessitam dele para sobreviver, os mistérios do mar.  
Quando amenina olhou para o mar falou:
- Nossa que piscina grande! Ela ficou impressionada com aquilo e tinha muita areia para poder brincar, se esbaldou com a mãe e a tia dentro da água. Fiquei de longe pitando o meu cachimbo, olhando para as pessoas, procurando inspiração para nada afinal, não tinha caneta, nem papel e minha memória é curta para guardar versos. De repente uma menina brincava com duas muletas, achei a acena interessante e não tirei os olhos dela, teria se curado de algum acidente e estava ali pagando qualquer promessa? Alguém lá de dentro das águas a chamou e ela correu com as muletas, duas pessoas abraçadas saiam do mar, irmãos? Quem sabe? Um deles perneta, passou a mão na cabeça da menina, pegou as coisas que suportam seu peso e ficou do lado de fora olhando para aquela piscina grande, sem pena e papel, fotografei.