domingo, 5 de agosto de 2012

poema para Toninho


Fica essa taça

De vinho pela metade

Tá certo

Lá se foi a saudade

Desapego fiquei parti

Me encontro

Numa nova casa

Naquele sorriso

Sol de todos os dias

Que hoje me desperta

Me cutuca

Faz me ser renascer

Preciso estar nesse calor

O sol é quente firme voraz

Sozinho

Eu não sou o sol

Nem luz

Sou coisa nenhuma

Dependo da claridade

De meus amigos

Sóis de todos os dias

Não sou coitadinho

Preciso do coito

Para abrir os caminhos

Nessa varanda faço versos

Ecos de vozes

Aceleram a tinta preta

Valeu

Vale

Valerá

Tem hoje, amanhã

Sobretudo ontem

Que faz dessa taça pelo fim

A vontade

De beijar todos os lábios