sábado, 19 de novembro de 2011

Muito prazer, Beto Furquim

Às vezes bate a saudade, aí você expectora e ela bate asas deixando aroma bom. Nostalgia esse sentimento quando os olhos tocam fotografias, quando as mãos passam por antigas histórias, ainda bem que tem as crianças para contarmos as nossas aventuras. Caminho pela Paulista e luzes de natal iluminam a velha avenida, interiores coisas remoem essas cores com o velho barbudo rindo da cara da gente, ainda bem que tem crianças para que possamos renovar coisas que tinha ficado no passado.

Nesses dias de internet, alguns entre amigos se encontram por essas comunidades da rede, o homem de amarelo povereto só entrega contas que não representam sorrisos, apenas chateações, ontem, no entanto, papéis com prazo de validade chegou um CD, as folhas para o saco do sorteio no quinto útil dia, e o disco para os olhos ávidos da criança que me tornei naquele instante, uma recordação boa enviada por Beto Furquim escrita em letras azuis, Ariadne tratou de apagar o Peixonauta e, dançamos na festa à beira mar, acendi o meu cachimbo para que os vizinhos não só escutassem, mas sentissem o aroma de chocolate da saudade,