Crônicas futiba 1 – Dá-me cá este milhão
Era num bar apinhado, por motivos de
trabalho não poderia chegar em casa antes do apito inicial por isso, fui para
um bom bar com chopp gelado, uma forma de me achar num boteco de um Leblon
imaginário da eterna capital da república, achei um canto ótimo, pedi a bebida
e um misto morno, dirá você: morno? sim, por essas bandas servem esta iguaria
tão quente que tua boca tem que ser em aço inox, o queijo vem derretido feito
chiclete mascado, impossível perceber o presunto e a casquinha do pão tipo
francês saca? Pelo meio da partida a
coisa estava triste, coisa de dar câimbras nos olhos, parecia que as duas
equipes tinham mandado ver numa bela feijoada na hora do almoço, nem preciso
dizer que a primeira parte terminou zero a zero. Enquanto os caras procuravam
pelo vestiário algum vestígio de futebol, fui para a calçada fumar o meu
charuto, perfeito, enrolado numa folha só de fumo, harmonizando com uma cerveja
tipo ipa, o povo da calçada meio que foi saltando, é curioso como aqui na
colônia as pessoas fazem bico para o que tem qualidade enfim, não estava ali
por elas, o tempo do trago e da fumaça possuem a medida certa do menosprezo
pelos melhores momentos de qualquer primeiro tempo.
Voltei para o meu canto, bola rolando, foi
inevitável não deixar de soltar uma palavra chula, que fez o Atanásio achar que
a bebida estava quente e me trazer outra por conta da casa, agradeci e disse
para ele que o nosso lateral desconhecia o objeto de trabalho, se colocassem um
cone diante dele, com certeza erraria o cruzamento, chutando a bola no pobre
separador de tráfego e encrencas, dois caras ao meu lado não se seguraram e
riram. Confesso que não posso deixar o bom humor de lado mesmo em
circunstâncias adversas, para piorar foi justamente o figura que deu condição
para o tento do time adversário, felizmente numa bola vadia achamos o empate,
derrubei mais algumas canecas e dali saí, com as mãos no bolso até um taxi que
não era amarelo.
Como dizia o grande poeta inglês carioca
Ritchie, a vida tem dessas coisas e olha só nós dois aqui. O rubro negro virou
motivo de alegria após alguns anos numa pindaíba de dar pena, já estava de saco
cheio de uns caras no mercadinho onde pego umas biritas, me chamarem de
cheirinho, agora, entro por lá com o tal peito de pomba se é que entende?
então, o nosso lateral foi para o sul, por lá se demonstrou valoroso, abro aqui
um parênteses, tá medíocre o nosso querido esporte bretão, virou um treco tipo ladrão
de carro de filme americano, uma coisa bem ligação direta, sem imaginação,
fecho parênteses. A limitação técnica que possuía foi ajeitada por dois caras
que lhe serviam de cobertura, em dado momento do troneio comentei com a
flamenguista mais linda desse planeta, a Ariadne, que o cara podia ser
bicampeão, não pudemos deixar de rir, se é a cara da mãe herdou do pai certo
sarcasmo. Calhou que no jogo decisivo, sendo jogador do mais querido, Rodinei
só poderia jogar mediante o pagamento da bagatela de um milhão de reais,
desculpe, a pizza chegou, pode acessar o restante da crônica em
uolesportes.com.br, saudações rubro negras.
Era num bar apinhado, por motivos de
trabalho não poderia chegar em casa antes do apito inicial por isso, fui para
um bom bar com chopp gelado, uma forma de me achar num boteco de um Leblon
imaginário da eterna capital da república, achei um canto ótimo, pedi a bebida
e um misto morno, dirá você: morno? sim, por essas bandas servem esta iguaria
tão quente que tua boca tem que ser em aço inox, o queijo vem derretido feito
chiclete mascado, impossível perceber o presunto e a casquinha do pão tipo
francês saca? Pelo meio da partida a
coisa estava triste, coisa de dar câimbras nos olhos, parecia que as duas
equipes tinham mandado ver numa bela feijoada na hora do almoço, nem preciso
dizer que a primeira parte terminou zero a zero. Enquanto os caras procuravam
pelo vestiário algum vestígio de futebol, fui para a calçada fumar o meu
charuto, perfeito, enrolado numa folha só de fumo, harmonizando com uma cerveja
tipo ipa, o povo da calçada meio que foi saltando, é curioso como aqui na
colônia as pessoas fazem bico para o que tem qualidade enfim, não estava ali
por elas, o tempo do trago e da fumaça possuem a medida certa do menosprezo
pelos melhores momentos de qualquer primeiro tempo.
Voltei para o meu canto, bola rolando, foi
inevitável não deixar de soltar uma palavra chula, que fez o Atanásio achar que
a bebida estava quente e me trazer outra por conta da casa, agradeci e disse
para ele que o nosso lateral desconhecia o objeto de trabalho, se colocassem um
cone diante dele, com certeza erraria o cruzamento, chutando a bola no pobre
separador de tráfego e encrencas, dois caras ao meu lado não se seguraram e
riram. Confesso que não posso deixar o bom humor de lado mesmo em
circunstâncias adversas, para piorar foi justamente o figura que deu condição
para o tento do time adversário, felizmente numa bola vadia achamos o empate,
derrubei mais algumas canecas e dali saí, com as mãos no bolso até um taxi que
não era amarelo.
Como dizia o grande poeta inglês carioca
Ritchie, a vida tem dessas coisas e olha só nós dois aqui. O rubro negro virou
motivo de alegria após alguns anos numa pindaíba de dar pena, já estava de saco
cheio de uns caras no mercadinho onde pego umas biritas, me chamarem de
cheirinho, agora, entro por lá com o tal peito de pomba se é que entende?
então, o nosso lateral foi para o sul, por lá se demonstrou valoroso, abro aqui
um parênteses, tá medíocre o nosso querido esporte bretão, virou um treco tipo ladrão
de carro de filme americano, uma coisa bem ligação direta, sem imaginação,
fecho parênteses. A limitação técnica que possuía foi ajeitada por dois caras
que lhe serviam de cobertura, em dado momento do troneio comentei com a
flamenguista mais linda desse planeta, a Ariadne, que o cara podia ser
bicampeão, não pudemos deixar de rir, se é a cara da mãe herdou do pai certo
sarcasmo. Calhou que no jogo decisivo, sendo jogador do mais querido, Rodinei
só poderia jogar mediante o pagamento da bagatela de um milhão de reais,
desculpe, a pizza chegou, pode acessar o restante da crônica em
uolesportes.com.br, saudações rubro negras.
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