sexta-feira, 5 de março de 2021

crônicas futiba 1 - dá-me cá este milhão


 

Crônicas futiba 1 – Dá-me cá este milhão

 

Era num bar apinhado, por motivos de trabalho não poderia chegar em casa antes do apito inicial por isso, fui para um bom bar com chopp gelado, uma forma de me achar num boteco de um Leblon imaginário da eterna capital da república, achei um canto ótimo, pedi a bebida e um misto morno, dirá você: morno? sim, por essas bandas servem esta iguaria tão quente que tua boca tem que ser em aço inox, o queijo vem derretido feito chiclete mascado, impossível perceber o presunto e a casquinha do pão tipo francês saca?  Pelo meio da partida a coisa estava triste, coisa de dar câimbras nos olhos, parecia que as duas equipes tinham mandado ver numa bela feijoada na hora do almoço, nem preciso dizer que a primeira parte terminou zero a zero. Enquanto os caras procuravam pelo vestiário algum vestígio de futebol, fui para a calçada fumar o meu charuto, perfeito, enrolado numa folha só de fumo, harmonizando com uma cerveja tipo ipa, o povo da calçada meio que foi saltando, é curioso como aqui na colônia as pessoas fazem bico para o que tem qualidade enfim, não estava ali por elas, o tempo do trago e da fumaça possuem a medida certa do menosprezo pelos melhores momentos de qualquer primeiro tempo.

Voltei para o meu canto, bola rolando, foi inevitável não deixar de soltar uma palavra chula, que fez o Atanásio achar que a bebida estava quente e me trazer outra por conta da casa, agradeci e disse para ele que o nosso lateral desconhecia o objeto de trabalho, se colocassem um cone diante dele, com certeza erraria o cruzamento, chutando a bola no pobre separador de tráfego e encrencas, dois caras ao meu lado não se seguraram e riram. Confesso que não posso deixar o bom humor de lado mesmo em circunstâncias adversas, para piorar foi justamente o figura que deu condição para o tento do time adversário, felizmente numa bola vadia achamos o empate, derrubei mais algumas canecas e dali saí, com as mãos no bolso até um taxi que não era amarelo.

Como dizia o grande poeta inglês carioca Ritchie, a vida tem dessas coisas e olha só nós dois aqui. O rubro negro virou motivo de alegria após alguns anos numa pindaíba de dar pena, já estava de saco cheio de uns caras no mercadinho onde pego umas biritas, me chamarem de cheirinho, agora, entro por lá com o tal peito de pomba se é que entende? então, o nosso lateral foi para o sul, por lá se demonstrou valoroso, abro aqui um parênteses, tá medíocre o nosso querido esporte bretão, virou um treco tipo ladrão de carro de filme americano, uma coisa bem ligação direta, sem imaginação, fecho parênteses. A limitação técnica que possuía foi ajeitada por dois caras que lhe serviam de cobertura, em dado momento do troneio comentei com a flamenguista mais linda desse planeta, a Ariadne, que o cara podia ser bicampeão, não pudemos deixar de rir, se é a cara da mãe herdou do pai certo sarcasmo. Calhou que no jogo decisivo, sendo jogador do mais querido, Rodinei só poderia jogar mediante o pagamento da bagatela de um milhão de reais, desculpe, a pizza chegou, pode acessar o restante da crônica em uolesportes.com.br, saudações rubro negras.      

 

Era num bar apinhado, por motivos de trabalho não poderia chegar em casa antes do apito inicial por isso, fui para um bom bar com chopp gelado, uma forma de me achar num boteco de um Leblon imaginário da eterna capital da república, achei um canto ótimo, pedi a bebida e um misto morno, dirá você: morno? sim, por essas bandas servem esta iguaria tão quente que tua boca tem que ser em aço inox, o queijo vem derretido feito chiclete mascado, impossível perceber o presunto e a casquinha do pão tipo francês saca?  Pelo meio da partida a coisa estava triste, coisa de dar câimbras nos olhos, parecia que as duas equipes tinham mandado ver numa bela feijoada na hora do almoço, nem preciso dizer que a primeira parte terminou zero a zero. Enquanto os caras procuravam pelo vestiário algum vestígio de futebol, fui para a calçada fumar o meu charuto, perfeito, enrolado numa folha só de fumo, harmonizando com uma cerveja tipo ipa, o povo da calçada meio que foi saltando, é curioso como aqui na colônia as pessoas fazem bico para o que tem qualidade enfim, não estava ali por elas, o tempo do trago e da fumaça possuem a medida certa do menosprezo pelos melhores momentos de qualquer primeiro tempo.

Voltei para o meu canto, bola rolando, foi inevitável não deixar de soltar uma palavra chula, que fez o Atanásio achar que a bebida estava quente e me trazer outra por conta da casa, agradeci e disse para ele que o nosso lateral desconhecia o objeto de trabalho, se colocassem um cone diante dele, com certeza erraria o cruzamento, chutando a bola no pobre separador de tráfego e encrencas, dois caras ao meu lado não se seguraram e riram. Confesso que não posso deixar o bom humor de lado mesmo em circunstâncias adversas, para piorar foi justamente o figura que deu condição para o tento do time adversário, felizmente numa bola vadia achamos o empate, derrubei mais algumas canecas e dali saí, com as mãos no bolso até um taxi que não era amarelo.

Como dizia o grande poeta inglês carioca Ritchie, a vida tem dessas coisas e olha só nós dois aqui. O rubro negro virou motivo de alegria após alguns anos numa pindaíba de dar pena, já estava de saco cheio de uns caras no mercadinho onde pego umas biritas, me chamarem de cheirinho, agora, entro por lá com o tal peito de pomba se é que entende? então, o nosso lateral foi para o sul, por lá se demonstrou valoroso, abro aqui um parênteses, tá medíocre o nosso querido esporte bretão, virou um treco tipo ladrão de carro de filme americano, uma coisa bem ligação direta, sem imaginação, fecho parênteses. A limitação técnica que possuía foi ajeitada por dois caras que lhe serviam de cobertura, em dado momento do troneio comentei com a flamenguista mais linda desse planeta, a Ariadne, que o cara podia ser bicampeão, não pudemos deixar de rir, se é a cara da mãe herdou do pai certo sarcasmo. Calhou que no jogo decisivo, sendo jogador do mais querido, Rodinei só poderia jogar mediante o pagamento da bagatela de um milhão de reais, desculpe, a pizza chegou, pode acessar o restante da crônica em uolesportes.com.br, saudações rubro negras.      

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